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Programa PaliVidas oferece suporte aos pacientes e familiares

Conheça e saiba mais sobre quais recursos adicionais são oferecidos durante o cuidado domiciliar no home care

Ano 10 | N° 105 | Fevereiro 2024
 
O Grupo Vidas é a primeira empresa do setor de atenção domiciliar no Brasil a implementar o cuidado paliativo através da metodologia NEWPALEX pelo Programa PaliVidas. O atendimento oferece um suporte integral aos familiares e pacientes, que abrange aspectos sociais, psicológicos e espirituais atuando de forma humanizada, tornando-se um cuidado para além da abordagem médica que trata os sintomas físicos graves ou complexos de diversas doenças em indivíduos de todas as idades.

Durante a jornada de tratamento no Programa, os pacientes, cuidadores e familiares têm à disposição o apoio do serviço social, capelania, psicologia, voluntariado e encontros mensais online do Grupo Cuidando de quem Cuida, workshops direcionados para o acolhimento ao luto e rodas de conversas sobre os Cuidados Paliativos. 

As ações de suporte são adicionadas ao cuidado de cada indivíduo que faz parte do Programa para atender as demandas relacionadas à finitude do ente querido. O Gerente de Qualidade e Segurança Assistencial do Grupo Vidas Saúde, Roberto Corrêa Leite, explica que o suporte pode ser intensificado de acordo com as necessidades e fases que cada núcleo familiar se encontra no Programa: “Para avaliar as demandas de cada pessoa, a equipe prioriza a elaboração de um plano de cuidados individualizado e adequado ao contexto de cada um. Por meio dessas ações, é possível criar uma rede de apoio para além do trabalho que a equipe multidisciplinar pode oferecer. Por consequência, conseguimos observar uma grande diferença na satisfação, bem-estar e qualidade de vida do paciente e sua família”.

Roberto reforça que cada abordagem do Programa tem uma função no tratamento do participante, por exemplo:
  • O serviço social é responsável pela avaliação social, econômica e ambiental da família. É possível estabelecer um plano de intervenção, a fim de identificar a rede de apoio, o cuidador principal, a sobrecarga do cuidador e as condições ambientais e de moradia;
  • A avaliação espiritual, sob responsabilidade do capelão, tem como objetivo principal motivar o participante a expressar seus sentimentos e experiências religiosas, respeitando suas ideologias ou crenças;
  • Os voluntários realizam o acolhimento telefônico, promovem o dia da beleza e passeios, arrecadação de recursos financeiros para compra de equipamentos, ações afetivas, atividades de musicoterapia e eventos de cunho social, junto aos pacientes e suas famílias.
Os encontros online também possuem efeitos fundamentais e são divididos em diferentes categorias. Através do Workshop de acolhimento ao luto e das rodas de conversas sobre cuidados paliativos, os participantes são orientados em relação às dúvidas mais frequentes no cenário da finitude, assim como, a função do luto na vida das pessoas. Os encontros ainda se propõem, a romper os estigmas e tabus associados à morte e o morrer, e fortalecer a cultura de cuidados paliativos na sociedade.
Nos encontros mensais dos grupos de apoio, os pacientes e familiares encontram um ambiente acolhedor e seguro para compartilhar seus medos, angústias e desafios que vivem durante o processo. 

O mesmo acontece no “Cuidado de quem Cuida” que é direcionado aos cuidadores para que seja possível trazer reflexões importantes sobre estratégias que apoiam e fortalecem o cuidado individual, antes de cuidar do outro. Assim, o cuidador têm a oportunidade de reconhecer em outras pessoas as mesmas dificuldades e aliviar o seu sofrimento psíquico, que reflete na qualidade do cuidado ao paciente. “Essas ações tratam-se de atividades de sensibilização em Cuidados Paliativos”, explica Roberto.